Alice Soares
Alice Ardohain Soares (Uruguaiana, 17 de julho de 1917 — Porto Alegre, 21 de março de 2005) foi uma pintora e desenhista brasileira.[1][2]
Filha de mãe uruguaia, Domingas Ardohain, e do médico baiano Deodoro Álvares Soares, incorporado ao Exército Brasileiro, Alice Soares morou em Santa Maria, Florianópolis, Rio de Janeiro e Recife.[3]
O contato com a arte começou na infância, estimulada pelos pais, que lhe entregavam como distração o papel e o caderno de desenho. Diplomou-se em pintura em 1943, e em escultura em 1945, pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).[4] No mesmo ano da formatura começou a lecionar no Instituto de Artes[5] e, em abril de 1980 recebeu o título de "professor emérito" da UFRGS.
A busca pelo aprimoramento foi um objetivo constante na trajetória da desenhista e pintora. Fez curso de cerâmica com Wilbur Olmedo, gravura em metal com Iberê Camargo e curso com Horácio Juarez, em Buenos Aires. Participou da 1ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo no início dos anos 1950[2] e realizou mostra individual de pinturas e desenhos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1959. Participou de salões e conquistou vários prêmios.[2]
Foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa em 1963, e fundadora e primeira diretora da Escolinha de Artes da UFRGS em 1964.[5]
Em 2003, Alice Soares recebeu o Prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Expressão Cultural, oferecido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Na maior parte de sua vida, trabalhou no ateliê que dividia com a amiga, também pintora, Alice Brueggemann.[3] Em mais de 60 anos de dedicação à arte, "as meninas" foram o tema constante de sua obra.[3]
Alice Soares morreu vítima de embolia pulmonar e parada cardíaca no Hospital Moinhos de Vento.[5]
FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Soares
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